Em algum momento, os seus olhos
intactos viram-se perdidos diante de lembranças de momentos que nem ao menos
haviam acontecido. A imaginação rolava, e revelava o que havia de mais profundo
e compactado dentro dela: era amor. Mais uma vez, era amor. E ela repetia, com
seus olhos, as vontades que carregava dentro de si. Era vê-lo por mais um
momento, e só assim, poderia deixá-lo partir. Sim, partir.
Como todos faziam
em sua vida.
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