quarta-feira, 10 de abril de 2013
Acho que quero me casar com você. Só para poder ver o seu sorriso todos os dias. Eu faria qualquer coisa para te ver sorrindo, porque ele me faz sorrir. Sua alegria é a minha alegria, sua tristeza, é a minha tristeza. Quero dividir o mesmo teto com você, o nosso canto, o nosso esconderijo. Quero casar para poder encher a boca e te chamar de meu, meu e de mais ninguém. Quero que tudo que é seu, seja meu, e tudo que é meu, seja seu, quero que tudo vire nosso. Quero colocar um aliança no teu dedo e selar o compromisso de eternidade, mesmo que nada seja eterno. Eu preciso ter a garantia de que jamais passarei um dia se quer sem olhar esse seu sorriso lindo.
Hoje, decidi ficar dentro de casa. Se o amor bater a minha porta, digam a ele que eu não estou, se ele ligar, digam que eu morri. Quero ficar um pouco sozinha, arrumando as minhas coisas, está tudo fora de ordem, uma verdadeira bagunça. O amor acabou de me mandar uma sms, disse que perguntou para a vizinha da frente e aquela fofoqueira velha disse que eu estava em casa. Não quero o amor aqui em casa, não agora. Está vendo aquilo lá? Então, foi o amor que quebrou, está vendo aquela desordem ali? Foi o amor. Cansei do amor, ele só sabe quebrar e desarrumar as minhas coisas.
Você não sabia cozinhar. Nem fazer um espaguete, talharim ou miojo. E eu pensei: “Quem, por Deus, não sabe fazer um miojo? Três minutos e pronto. Tão simples, fácil, nada complicado.”. Mas aí, encarei seus olhos brilhantes e aquele sorriso impactante, e percebi que nada disso importava. Porque com você, eu seria feliz, mesmo vivendo de pizza.
E sinceramente, eu não me lembro mais como era tudo antes de você. Na verdade, eu não quero lembrar. Depois de você, tudo que existe de bom em mim, foi despertado. Você me mudou por dentro, mudou meus pensamentos, mudou cada parte de mim. E hoje, eu finalmente entendo aquele ditado que sempre ouvia por ai: “O amor muda as pessoas.”
Eu não quero outro sorriso, outro riso, muito menos outro olhar que me contemple. Eu não quero outro colo, outro carinho, nem outro abraço que me acolhe e me protege de toda maldade do mundo. Eu não quero outro beijo, outro cheiro, nem outros dedos entrelaçando os meus. Eu não quero outro amor, além do seu. Eu não quero outro alguém, além de você.
Eu percebi que te amava quando me dei conta de que todos os meus planos pra vida incluíam você. Eu percebi que te amava quando te esquecia por minutos e te lembrava pelo resto do dia. Percebi que te amava quando vi que eu poderia caber em qualquer lugar, mas preferia caber dentro de você. Eu percebi que te amava quando eu imaginei meus filhos com o teu sorriso.
sexta-feira, 1 de março de 2013
Eu posso até perdoar, mas esquecer não consigo. A mágoa permanece e fico lembrando o quanto triste eu fiquei quando você se desfez de mim. Tão alegre eu fui em sua direção, tão feliz fiquei ao te ver, e você apenas me olhou com aquela cara de quem não queria conversa. Eu insisti, puxei papo, mas você com aquela pressa toda apenas se foi. Engoli seco aquilo, me despedi e sai andando, com o coração pesado e cheio de tristeza. Fiquei chateado, porque a gente percebe quando não é bem vindo.
Eu odeio o fato de você sempre ter razão. Eu odeio quando você mente. Eu odeio quando você me faz rir. Mais ainda quando me faz chorar. Eu odeio quando você não está por perto. E por você não ter me ligado. Mas mais que tudo, odeio como eu não te odeio. Nem um pouco, nem por um segundo, nem por nada.
Sei que o que escrevo aqui não se pode chamar de crônica nem de coluna nem de artigo. Mas sei que hoje é um grito. Um grito de cansaço. Estou cansada! É óbvio que o meu amor pelo mundo nunca impediu guerras e mortes. Amar nunca impediu que por dentro eu chorasse lágrimas de sangue. Nem impediu separações mortais. Filhos dão muita alegria. Mas também tenho dores de parto todos os dias. O mundo falhou pra mim, eu falhei para o mundo. Portanto não quero mais amar. O que me resta? Viver automaticamente até que a morte natural chegue. Mas sei que não posso viver automaticamente: preciso de amparo e é do amparo do amor.
Lá está ela, mais uma vez. Não sei, não vou saber, não dá pra entender como ela não se cansa disso. Sabe que tudo acontece como um jogo, se é de azar ou de sorte, não dá pra prever. Ou melhor, até se pode prever, mas ela dispensa. Acredito que essa moça, no fundo gosta dessas coisas. De se apaixonar, de se jogar num rio onde ela não sabe se consegue nadar. Ela não desiste e leva bóias. E se ela se afogar, se recupera. Estranho e que ela já apanhou demais da vida. Essa moça tem relacionamentos estranhos, acho que ela está condicionada a ser uma pessoa substituta. E quem não é? A gente sempre acha que é especial na vida de alguém, mas o que te garante que você não está somente servindo pra tapar buracos, servindo de curativo pras feridas antigas? A moça…ela muito amou, ama, amará, e muito se machuca também. Porque amar também é isso, não? Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar. Às vezes esse alguém aparece, outras vezes, não. E pra ela? Por quem ela espera? E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará. A moça – que não era Capitu, mas também têm olhos de ressaca – levanta e segue em frente. Não por ser forte, e sim pelo contrário… Por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo.
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Eu queria te contar que agora não dói mais. Só que agora não importa tanto o que você vai pensar sobre isso. Queria que você soubesse que já vi nossos filmes milhares de vezes e nem chorei. Ok, chorei. Mas pelo filme, e não por você. Queria que você soubesse que tirei a poeira das nossas músicas, e que as ouço quase todos os dias. Porque elas me faziam mais falta do que você fez. Os nossos lugares não são mais nossos. Eu já voltei lá com outras pessoas, e escrevi lá outras histórias… Eu estou aprendendo a tocar violão. E a primeira música que toquei foi aquela música que era uma espécie de hino pra nós dois. Ela é tão linda… E sim, ela continua sendo muito nossa e lembrando demais você. Mas ainda sim, não dói. Você não pergunta essas coisas, mas sei que gostaria de saber. Porque te conheço. E isso não mudou. Do mesmo jeito que adivinhei as coisas ruins que você aprontaria, eu sei as coisas boas que ficaram aí em você e te fazem lembrar de mim. Porque a vida segue. Mas o que foi bonito fica com toda a força. Mesmo que a gente tente apagar com outras coisas bonitas ou leves, certos momentos nem o tempo apaga. E a gente lembra. E já não dói mais. Mas dá saudade. Uma saudade que faz os olhos brilharem por alguns segundos e um sorriso escapar volta e meia, quando a cabeça insiste em trazer a tona, o que o coração vive tentando deixar pra trás...
Fiquei sozinho um domingo inteiro. Não telefonei para ninguém e ninguém me telefonou. Estava totalmente só. Fiquei sentado num sofá com o pensamento livre. Mas no decorrer desse dia até a hora de dormir tive umas três vezes um súbito reconhecimento de mim mesmo e do mundo que me assombrou e me fez mergulhar em profundezas obscuras de onde saí para uma luz de ouro. Era o encontro do eu com o eu. A solidão é um luxo.
Você foi covarde. Seu amor é forte, seu corpo é fraco. Você foi covarde como tantas vezes fui por acreditar que a coragem viria depois. A coragem não vem depois. A coragem vem antes ou não vem. Não posso amaldiçoar sua covardia. Sua boca não é rápida como suas pernas para me agarrar. Minhas pernas não são tão rápidas quanto minha boca para lhe impedir. Você foi covarde. Pela gentileza de sempre dizer sim, repetidos sim, quando não estava ouvindo.
sábado, 16 de fevereiro de 2013
só p lembrar
Oque eu sinto por você nenhuma palavra pode descrever. É uma coisa inexplicável eu sinto mais não consigo demonstrar. Meu sonho é poder olhar nós seus olhos é dizer que Te amo que não consigo mais viver sem você. Mais não posso não é só eu que tenho que sentir, uma pena não poder ter o seu amor pra mim, andar por ai sem está distraída pensando em você é no quanto eu te quero do meu lado é bem. passar todos os dias da minha vida com você, acorda com você do meu lado me fazendo carinho, tirar fotos de todos os nossos momentos juntos, está com você na Alegria na Triste na Saúde é na Doença até que a Morte nos separe é só isso oque que eu quero. ''VOCÊ.
“Mô, você faz tanta falta quando não estar aqui comigo, eu fico imaginando nós dois juntinhos aqui, eu e você, sozinhos à noite, vendo aqueles filmes em final de semana, você fazendo aquelas caretas bobas só pra eu rir, eu na cozinha, fazendo pipoca pra gente comer na hora do filme, e você; Mô vem logo, não demore! Eu querendo um filme de terror, só pra você me agarrar depois, e você querendo ver um filme de romance, só pra ficar abraçadinho do meu lado, me beijando, me acariciando, me dando carinho, e eu falando aquelas coisinhas clichês e tudo mais, você faz parte de mim, e quero sempre você do meu lado.”
“Seu filme favorito, uma pizza, coca-cola, coberta e risadas misturadas. Barulho de chuva, brigadeiro de panela, pernas enroscadas e cochichos no ouvido. Trocar confidências, contar segredos, ficar em silêncio só te olhando sem que você se incomode com isso. Bater papo, contar piada, te fazer rir com as minhas bobagens e nem prestar atenção no filme. Te beijar. Te beijar mais. Traçar roteiros pelo seu pescoço com o toque dos meus lábios. Dar abraço apertado. Conversar sério. Rir sem limites. Fazer carinho no cabelo, te tocar. Suspiros, coração acelerado. Eu, você, nós. Enroscados um no outro. Pra sempre. Até que a morte nos separe. Eu aceito.”
“Ninguém sabe amor. Ninguém sabe o que pode acontecer amanhã. Quero te amar hoje. Quero abrir todas as portas da minha alma. Te quero hoje. Somos como areia e mar. Somos mais que uma ilusão, porque não há dúvida. E esta história é tão linda, como nenhuma outra. Isto é amor. É tão grande, que não cabe em minhas palavras.”
— Quero te amar hoje.
— Quero te amar hoje.
“Bagunça meu cabelo, bagunça minha vida, bagunça o que tiver que bagunçar, depois vem me dar um beijo, diz que eu sou tudo que você precisa, me faz fazer loucuras, briga comigo depois vem me mimar, sussurra no meu ouvido seus desejos e depois vem me dar um milhão de beijos, deixa eu abraçar você, me apaixonar, te mostrar o que há de melhor nessa vida, te levar pro mal caminho e fazer coisas escondidas, deixa eu te mostrar que no céu a estrela mais bonita se chama nós e que eu posso te dar o paraíso quando ficarmos a sós.”
“Se não se importa amor, me ligue mais tarde. Me chame para sair, me convença de que o dia está bom para sairmos e quando eu aceitar, diga que perdeu a vontade. Que prefere passar a tarde comigo, e que um filme das antigas é melhor do que mais um filme chato de super herói. Que quer um bom cafuné junto de um sorriso meu. Fique comigo por mais de quarenta minutos no telefone e diga que sua mãe te matar, a culpa será minha. Me faça rir. Me chame de sua, quantas vezes quiser. Repita e repita sem parar. Diga que eu sou a pessoa mais idiota que conhece e que eu sou a unica pessoa que te faz rir. Diga que o coração bateu forte ao ter me visto pela primeira vez, e diga que ele acelerou quando ouviu pela primeira vez a minha risada. Diga que quer ouvir o meu bom dia, que quer um café da manhã ao meu lado. Diga do cachorro que iremos ter, das contas que vamos pagar e da briga pelo esporte que nosso filho irá praticar. Diga da bailarina que será a nossa filha e da pirraça que ela fará ao ter que tomar remédio. Diga do sorvete que cairá na minha roupa por culpa sua. Do clichê que será dormir ao seu lado e do prazer que será me chamar de amor.
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