sábado, 16 de fevereiro de 2013


           


“Se não se importa amor, me ligue mais tarde. Me chame para sair, me convença de que o dia está bom para sairmos e quando eu aceitar, diga que perdeu a vontade. Que prefere passar a tarde comigo, e que um filme das antigas é melhor do que mais um filme chato de super herói. Que quer um bom cafuné junto de um sorriso meu. Fique comigo por mais de quarenta minutos no telefone e diga que sua mãe te matar, a culpa será minha. Me faça rir. Me chame de sua, quantas vezes quiser. Repita e repita sem parar. Diga que eu sou a pessoa mais idiota que conhece e que eu sou a unica pessoa que te faz rir. Diga que o coração bateu forte ao ter me visto pela primeira vez, e diga que ele acelerou quando ouviu pela primeira vez a minha risada. Diga que quer ouvir o meu bom dia, que quer um café da manhã ao meu lado. Diga do cachorro que iremos ter, das contas que vamos pagar e da briga pelo esporte que nosso filho irá praticar. Diga da bailarina que será a nossa filha e da pirraça que ela fará ao ter que tomar remédio. Diga do sorvete que cairá na minha roupa por culpa sua. Do clichê que será dormir ao seu lado e do prazer que será me chamar de amor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário